"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." (Louis Pasteur)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Essa é das melhores!

Em Respeito Ao Vício - Matanza

Eu não gosto das coisas que eu vejo
Meu maior desejo eu não sei qual seria
Não penso em nada que eu queira
Alem da primeira cerveja do dia
Hoje eu tenho certeza
Que gosto muito mais do bar vazio
Começo sentado na mesa
Mas sempre acabo no meio fio

Me sociabilizo até bem
Mas sempre que posso evito
Porque eu sei que o menor atrito
Pode um mecanismo acionar
Melhor deixar como esta
Por aqui pra não ter que contar com o destino
Eu não tiro a razão do assassino
Em vários casos que vi

Mundo horrível
Gente desprezível
A quem vou me justificar
Tão difícil em respeito ao vício
Deixar o conforto do bar

Eu não sei se o que penso esta certo
Ou se eu parto de um mau julgamento
Pois metade do mundo eu não quero por perto
E a outra metade eu lamento
Eu não fiz esse mundo ruim
Mas talvez eu ajude a deixa lo pior
Devo ser um mostro sem dó
Por que na verdade eu não tô nem aí

Mundo horrível
Gente desprezível
A quem vou me justificar
Tão difícil em respeito ao vício
Deixar o conforto do bar




É rock demais, Brasil!!!!

sábado, 14 de maio de 2011

Algumas aspas

Ter as mãos, as ferramentas, o espaço de execução, a massa cinzenta e qualquer outro atributo que seja realmente necessário para alcançar aquilo. É, justamente aquilo que eu não sei definir ou que, talvez, eu nem saiba o que é. Isso, provavelmente, deve ser em razão do vazio, cuja existência persiste em não ir embora. Não afirmo ser daqueles que aceitam a tudo sem antes descobrirem as intenções intrínsecas, não mesmo. Mas, sim, sou dos que até protelam ou, digamos, martelam nos detalhes para, pelo menos, ter uma ideia da composição daquilo que se está lidando.
É estar em confusão consigo mesmo, ou não. Mas qual o verdadeiro sinônimo que usam para a palavra "crescer"? Pensei que fosse preenchimento e, consequentemente, felicidade plena. Porém, é mesmo da natureza humana o "não completar-se" ou, melhor, o completar-se por pouco tempo. Estão aí bons argumentos para a não existência da felicidade plena aqui neste mundo. Não, eu não vivo por viver. Não é nada mecânico, garanto. Só que muitas vezes falta significados, falta vontade e até mesmo léxico. Ah! O léxico falta constantemente...
Por mais intrigante que seja, até mesmo para mim, a verdade é que estou adaptada. Nada de conformismo, mas é isso mesmo, adaptada. E eu acabo de perceber que pus por água a baixo a minha teoria de "Sintoma Indubitável", seja lá o que isso possa representar.
Todavia, é como a música diz (Ok, relaciono mesmo tudo a música), "O preço que se paga às vezes é alto demais...". Então, lá vou eu voltando para as incógnitas e para os casos que acabam mesmo sem ter um fim.

P.s.: Não tem mesmo necessidade de compreensão...hahahaha

terça-feira, 5 de abril de 2011

"How did I get here?"

Outro dia, ouvindo a uma música de Lily Allen, percebi como eu mesma criei situações boas e adversas para mim. Por um instante, auto-afirmei que está tudo bem, estou onde quero estar e tenho o que sempre quis. Só que, claro, esse pensamento não permaneceu até o final da música. Além do mais, ninguém é cem por cento tudo beleza, e digo beleza principalmente no sentindo de felicidade, não necessariamente no que diz respeito a exterior. 
Outrossim, um dos mais nebulosos sentimentos que já constatei nessa pouca experiência, diz respeito à dúvida. Pode-se até pensar que não, que isso é bobagem, porém o próprio Descartes criou uma psicologia direcionada a esse paradigma, onde diz que "a dúvida é um pensamento, e, no instante em que a penso, não posso duvidar de que a penso. A autoconfiança na solidez metafísica do ego pensante surge como poderosa compensação psicológica para a perda da confiança na realidade do mundo". Um tanto confuso, não? Mas é essa a real intenção da dúvida. E se for parar pra pensar, é uma situação que acomete a qualquer um, até mesmo àquele que diz ter uma autoconfiança exacerbada. 
Porém, onde quero chegar, é no fato da dúvida sempre subentender algo mais, visto que se há incerteza é porque houve imaginação. E é impressionante a imensidão de possíveis situações que perdemos só por ter desconfiado. Mas o que mais me pergunto é o porquê disto, sim, visto que a gente geralmente o faz com aquilo que pouco se conhece, porque se fosse o contrário não haveria temor, imagine dúvida. Mas mesmo assim, acontece. E deixamos de viver, de dizer e, em muitas casos, de aprender.
Vale salientar também uma frase que encontrei num livro da autora Zíbia Gasparetto, onde diz que " Ainda pior que perder é perder por omissão". Claro, e ai está mais um arquétipo de dúvida, já que perder por omissão é, possivelmente, ter medo do que pode ou não acontecer; mas me diga por que, pois cada ser humano é uma incógnita e não dá para prever futuro. Incrível é como isso é corriqueiro, ainda mais comigo...
Sendo assim, para aconselhar, digo que antes de qualquer impressão, é fundamental fazer o exercício da meditação no sentido de análise e passar a deixar a confiança se sobrepor ao senso crítico.

xD


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Encontrei na minha caixa de email enviados e o mais interessante é que foi eu quem fiz

Sintoma Dubitável

O que hei dizer?
Há muito um vazio carcome minh’alma
O recear da partida já não me assombra
A crença no além-túmulo apazigua a caminhada

Indulgência não se faz mais desgraça
As provações saciam dúvidas
Enquanto o véu, comumente intacto, prossegue...
... aguardando

A graça acometida voltou-se ao visual
Tonalidades provocam sorrisos,
Simbologia à esperança outrora perdida.

Enquanto não chegado o ápice predestinado,
Sigo cego o vilarejo desfigurado.

Bárbara Louise – 05/11/2008


P.S.: Hoje não sei explicar ao certo o que me motivou a escrever essa espécie de poema. Só posso afirmar, já que lembro disso, que o ano em que o escrevi foi bastante caótico. Publico aqui a título de autolembraça, além do mais, todos gostamos de recordar sempre quem fomos outrora...e é isso x]

terça-feira, 29 de março de 2011

Uma música que já definiu e voltou a representar minha ciência particular xD







Maybe

Maybe...
Oh, if I could pray, and I try, dear,
You might come back home, home to me.

Maybe
Whoa, if I could ever hold your little hand
Ooh, you might understand.
Maybe, maybe, maybe, maybe... yeah

Maybe, maybe, maybe, maybe, maybe, dear,
I guess I might have done something wrong,
Honey, I'd be glad to admit it
Ooh, come on home to me!
Honey, maybe, maybe, maybe, maybe... yeah

Well, I know that it just doesn't ever seem to matter, babe,
Ooh, honey, when I go out or what I'm trying to do,
Can't you see I'm still left here
And I'm holding on in needing you

Please, please, please, please,
Oh, won't you reconsider, babe,
Now come on, I said come back,
Won't you come back to me!

Maybe, dear, oh maybe, maybe, maybe,
Let me help you show me how.
Honey, maybe, maybe, maybe, maybe,
Maybe, maybe, maybe, yeah,
Maybe, maybe, maybe, yeah.
Ooh!


Janis Joplin

domingo, 27 de março de 2011

Uma das glórias do homem

Quando criança, eu costumava ouvir uma música que dizia assim em um de seus trechos: "Pra gente ser feliz/Tem que cultivar as nossas amizades/Os amigos de verdade". Naquela época, é bem verdade que essas palavras não carregavam um peso sentimental para mim, mas o tempo passa, a gente cresce, pessoas vão e outras chegam, porém raras são aquelas cuja presença continuará comumente com a gente. 
Se um dia me perguntarem se tive amigos, direi, sem dúvida alguma, que não. Porque eu não tive, eu tenho. São poucos, entretanto isso é bom, umas vez que implica dizer o quanto esses poucos são valiosos. Se, por ventura, questionarem se algum desses me fez chorar por algum motivo não tão bom, direi que sim. Além do mais, a reciprocidade não é uma lei obrigatória, como existe no Direito, por exemplo, digamos que ela seja não-obrigatória. Mas, com o tempo, aprendi que não adianta criar tantas expectativas sobre alguém, na verdade, você deve ser o amigo, contudo não espere nunca algo em troca, visto que isto poderá resultar em tempo perdido, ainda mais, já me disseram que cada pessoa é como um lugar, isto é, possui características distintas de qualquer outro local. Dessa forma, cada uma vai ter um tratamento diferente, vai te tratar diferente, terá problemas discrepantes e gostará de você ou não. 
 E eu pergunto: ser amigo é fácil? Ter amigos é algo simples? A resposta é duas vezes não. Ser amigo exige doação, respeito, companheirismo, dedicação, reciprocidade e estima. E, para ter amigos, você precisa apenas ser sorteado (isso mesmo, sorteado), já que sorte é algo difícil de ter e amigo de verdade também.
Ah, me disseram também que amigos são a família que escolhemos. Eu sou completamente fã deste pensamento. Hoje posso dizer que tenho outras famílias, onde me recebem bem, me tratam com carinho e me chamam pelo nome. 
Portanto, peço, se é que escrevo para alguém, para valorizarem seus amigos, para amá-los, respeitá-los e, acima de tudo, para lhes fazer companhia, necessidade esta intrínseca a nós, seres humanos. =] E é isso. 

Enfim, creio que para meu segundo post, é suficiente, senão, vão dizer que escrevo direcionado a alguém.

Por fim, deixo um texto que encontrei pela internet:


O VALOR DA AMIZADE
Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários
foi atingido por um bombardeio. Os missionários e duas crianças tiveram
morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma
menina de oito anos, considerada em pior estado. Era necessário chamar
ajuda por uma rádio e ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da
Marinha dos EUA chegaram ao local.
Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos
traumatismos e à perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas
como? Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía
o sangue preciso. Reuniram então as crianças e entre gesticulações,
arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que
precisariam de um voluntário para doar o sangue. Depois de um silêncio
sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino
chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e
espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar
fixo no teto. Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou
o rosto com a mão que estava livre. O médico lhe perguntou se estava doendo
e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas.
O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou.
Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso mas ininterrupto. Era
evidente que alguma coisas estava errada.
Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia. O
médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com
Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e
explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando... minutos depois ele estava novamente tranqüilo.
A enfermeira então explicou aos americanos: "Ele pensou que ia morrer; não
tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter
que dar todo o seu sangue para a menina não morrer."
O médico se aproximou dele e com a ajuda da enfermeira perguntou:
- "Mas se era assim, porque então você se ofereceu a doar seu sangue?"
E o menino respondeu simplesmente:
- "Ela é minha amiga."

Autor desconhecido.

Dedico este post a meus amigos, os quais compõem a família que escolhi.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Um breve preâmbulo =]

Por muitíssimas vezes eu já quis abrir a boca pra vomitar, digamos assim, cada centímetro de pensamento que existe em minha massa encefálica. Em diversas ocasiões não tive vontade de responder sobre algo que só a mim  cabia. Fui forçada, como muitos outros, a ser mais estereótipo do que eu mesma. Não que isto tenha me feito mal, pelo contrário, mas acabei desconhecendo o real significado de cada conquista e/ou meta que já tive. De qualquer forma, talvez a vida seja realmente essa incerteza, ou não. Só sei que é isso e eu sigo bem. E, bem como qualquer outro homo sapiens, não me satisfaço com pouco, nem com muito. Possivelmente não me satisfaço com nada. E surge ai e daí minhas tantas controvérsias. Mas, repito, sigo bem. E tenho uma série de idéias fixas, nada que se compare ao emplasto Brás Cubas, mas são elas que me mantém por aqui e, quem sabe, sejam elas também que sucumbam minha regra de não-satisfação. Bom, não vai fluir mais nada, sendo assim, finalizo.